Sábado, grande dia de música e encontros em Coimbra.
Não apanhei o debate sobre música Indie, à tarde. Mas finalmente revi o
Francisco Mateus (
Rádio Crítica) e o
Ricardo Mariano (
Vidro Azul). Conheci ainda o
Pedro Esteves (
Lado B). Depois de 48 horas antes (Braga) ter também conhecido o
Nídio Amado (
O Cubo), foi um final de semana emocionante para a "
Irmandade do Éter". Longe está o
Hugo Pinto (
Miss Tapes) e continuo sem conhecer o
Zito C. (
Bitsounds). Há, de facto, qualquer coisa que passa transversalmente pelo nosso trabalho. Uma forma própria de utilizar (alinhar) a música (e o som ... e a palavra ... o ruído ... silêncio) como expressão de emoções.
Dia 16-2-2008 foi também dia grande para o Ricardo Mariano. Ele esteve na génese do evento (Indie-Folk-TAGV). E valeu a pena. Recomendo a ampliação das expectativas.
Fotografias (históricas ?) do encontro de caras da "Irmandade do éter". A presença física, que os corações há muito se encontraram.
Com o Francisco Mateus.
Com o Ricardo Mariano e o Francisco Mateus.
Pedro Esteves, Ricardo Mariano e Francisco Mateus.
Francisco Mateus é um dos ouvintes mais antigos da Íntima Fracção. Tem IFs gravadas desde 1987. Em 1991 (?), veio conhecer-me. Em 1994, ele mesmo entrou para a TSF. Em 28 de Setembro de 2003, num momento de mudança que antecipava o fim da TSF como a conhecíamos, teve a coragem de fazer um elogio (fúnebre ...) à IF. Em directo e durante os 15 minutos anteriores à transmissão da última edição da IF na TSF, Francisco Mateus falou da história da IF e da importância que o programa tinha tido no panorama radiofónico português. Ao mesmo tempo, para quem o ouviu, não sobravam dúvidas sobre o que (simbolicamente) se encerrava naquele momento.
A TSF também nunca mais foi a mesma. Tornou-se, rapidamente, numa estação de rádio quase igual às outras, e depois, mesmo igual a tantas outras. O trajecto estava traçado e veio a ser vendida pela PT ao grupo Controlinveste.