Pouco para dizer, muito para escutar, tudo para sentir. A propósito do programa de rádio
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28.2.04
 
Depois de muito procurar e com o auxílio dos Santos da Casa, encontrei MUSGO na Web. Não vou dizer que é música portuguesa. É música feita por portugueses. Ambientes. Ritmos. Para mim, são também imagens. Infelizmente, no site está prometido um vídeo que ainda não está disponível.
Eu gosto de MUSGO !


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Pop will eat itself.
There's no love between us anymore. (Out.1987)

Blogs will eat themselves (?)


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27.2.04
 


Às vezes, é preciso ouvir sem ver. Depois, ver.
A banda sonora de Lost in Translation contém pequenas peças que serão pérolas para a IF.
No recuado tempo da memória (a memória está sempre longe), deve ter havido um momento em que fomos avisados (descobrimos ?) de que o tempo ia parar muitas vezes. Uma suspensão de ausência, que é o contrário da contemplação.
Para alguns, sempre foi assim. Não há memória de não ter sido assim. Viver, é despertar muitas vezes do sonho.

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26.2.04
 
Ouvir é um fenómeno fisiológico; escutar é um acto psicológico. É possível descrever as condições físicas da audição (os seus mecanismos), pelo recurso à acústica e à fisiologia do ouvido; mas a escuta não pode definir-se senão pelo seu objecto, ou, se preferirmos, pelo seu desígnio. (Barthes)

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25.2.04
 
Nick Cave lá ... e eu aqui.



Desde o princípio da Íntima Fracção, Nick Cave teve sempre música e palavras adequadas aos sentimentos das mais diversas fases.
Embora tenham passado sons de todos os discos, estes foram os mais habituais. Através de cada capa chega-se aos sons mais perto do coração da IF.



Tenho uma necessidade absoluta de voltar a fazer sair a música de Cave do uivo do vento nocturno.
Experimentem entrar por esta foto e vejam o que encontram.
Not the end ...


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17.2.04
 
"the essential is no longer visible" - Heiner Müller

cena 1 - para f.
todas as madrugadas podiam ser assim. silenciosas, azuis, transparentes, com vozes de rádio ao fundo, sons suaves de carros a passar, luzes douradas da rua a entrarem-nos pela janela.

as noites podiam acabar mais cedo e os dias nascerem mais tarde. todas as madrugadas poderiam ser assim e se fossem, seríamos mais doces, teríamos asas.

cena 2
um dia a rádio voltará a ter programas de rádio.
por agora temos que esperar.
um dia a inteligência voltará à rádio.
um dia a inteligência voltará.
por agora, podemos olhar, aproveitar a pausa. sonhar. criar os momentos de som que vão nascer, um dia, na rádio.


em Saudades de Antero

Textos como este, comovem-me. É verdade. Chamam-me as lágrimas. Tudo aquilo está muito para além da Íntima Fracção, mas foi escrito por causa da IF.

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16.2.04
 
Não sentem a onda que se levanta lá muito ao fundo ? Ela está para além da linha do horizonte, mas já se formou.



TSUNAMI !!!

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14.2.04
 
Um silêncio longínquo.
A música no instante em que (quase) tudo era ainda possível.
(quase) Todos ainda vivos.
Uma esperança (quase) infindável até ao fundo das horas.

young girl blues.MP3

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13.2.04
 
Encerrou a Telefonia Virtual. Depois de sete anos na rede a escrever sobre rádio, vai sentir-se a falta. Havia quem não gostasse, mas pelo menos falava e fazia falar sobre RÁDIO.
Nem me atrevo a dizer o lugar comum ... sim, esse ... Mas é verdade ! Mais pobre do que está (sei que é possível) vai ser difícil !

Logo de seguida (ao mesmo tempo ?) abriu a Telefonia Real. Para quem está de fora, há aqui qualquer coisa que não bate certo. Vamos lá ver o que dá.


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Sexta, 13 Fevereiro.
Gato Negro.

Dizem que a mesma combinação, em Agosto, ainda é pior.
Aproveitem para ouvir Black Cat ...

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12.2.04
 
"Got no time for time".
Uma frase que dita em português parece ter menos significado. E menos sonoridade.


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9.2.04
 
will the summer make good for all our sins?

MÚM



08 - mum - away.mp3

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Eu sei que a IF tem de voltar. Quatro meses escondida. No desespero pelo momento irreprímivel : "abriste a janela e voaste." (Godinho). A 8 de Abril, o 20º aniversário. Encontrar-nos-emos nessa noite ? É uma pergunta-promessa.

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Há músicas que ficam agarradas a sítios, cheiros, luzes.
Quando andava à procura de temas mais ou menos esquecidos, de outros tantos filmes não menos lembrados, conheci um chinês de Hong Kong a viver nos EUA. Para mim, a expedição tinha começado em busca da banda sonora do road-movie "Il sorpasso", do Dino Risi.



Depois lembrei-me de "Come September" (em português com o fantástico título Idílio em Setembro).



Daqui até Billy Vaughn foi um percurso natural.



São tudo coisas com mais de 40 anos, datadas, easy, mas que mostram um outro lado da época. O chinês andava à procura de "Berlin Melody". Fazia-lhe lembrar os seus dez anos, quando engraxava sapatos à porta de um salão de dança. Dizia-me ele que aquela música, ainda hoje, lhe parecia descer pelas escadas. A mim, faz-me lembrar um Austin Healy Sprite. Vermelho.



É sempre com as músicas menos esperadas que as memórias longínquas nos vêm bater à porta.
"Surpreende-me a minha própria nostalgia por tempos de que tenho apenas escassas redordações."(Shepard) Ou nenhumas.
Recordações do que se não viveu. Recordações do que se conhece por relatos de outros.

billy vaughn - berlin melody1.MP3

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7.2.04
 
Logo à noite, às 0:15 - BOB MARLEY LIVE AT THE RAINBOW na 2:
Gravação de um concerto memorável, em Londres, no Verão de 1977.



Por dentro da foto de Bob Marley está um extracto da reconstrução feita por Bill Laswell de "Waiting in vain", para Dreams of Freedom. A Maria Eduarda, com dois anos, acompanhava esta na sua bateria mággggica ... e de phones nas orelhas !
Sempre me entusiasmaram as reconstruções dos temas de Bob Marley feitas pelo Bill Laswell. Há até um som recorrente nas emissões da IF, que foi retirado do início da reconstrução de "Is this love".

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Peixe Lua

Morreu o realizador José Álvaro Morais e o filme passou na 2:
Morais sabia filmar. Passar ambientes, temperatura, brisas. Às vezes parecia arty. Alguns viam ali estética publicitária. Eu gosto da forma do cinema de José Álvaro Morais. Das histórias, nem tanto.

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6.2.04
 
Justin, gentler than a man
I am down on my knees
At the wireless knobs
I am down on my knees
At those wireless knobs
Telefunken, Telefunken
And I'm searching for
Luxembourg, Luxembourg,
Athlone, Budapest, AFN,
Hilversum, Helvetia
In the days before rock 'n' roll

(In the days before rock'n'roll - Van Morrison)


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Numa manhã de Primavera (verdadeira), trouxe de casa do Alvim este disco. A edição francesa.
Às vezes, tenho uma enorme vontade de ouvir o Ray Charles. Não como da primeira vez, mas pela primeira vez.

Mesmo que fosse no Modern Sounds In Country & Western Music, mal amado por quem pensava que Ray era the High Priest. Só o conheci uns anos mais tarde, através do João Martins, quando o ouvia nas noites da RR.
Foi bom ter ouvido (muita) música desta na adolescência.
Entretanto, é pena que a rádio (quem manda nela) não consiga, ou não queira, arranjar vozes como a do João Martins. Vozes de proximidade, que não fazem o pino, nem gritam entre risos imbecis, qualquer coisa como "olhem tão criativo que eu sou ... que até pareço um daqueles estudantes que tocam pandeireta e dizem umas graçolas do tempo dos avós só que agora com asneiras e numa tuna ...


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Misturam-se aqui algumas das memórias da IF. Ao mesmo tempo, parece não haver memória alguma.

Ölga.

Hoje, no Porto - Maus Hábitos.
De hoje a uma semana, em Lisboa - Galeria ZDB.
De novo a bor land. Da Sra. da Hora.

Mais música que sabe desenhar.
olga.MP3


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5.2.04
 
"QuebraNozes" - o bailado da minha infância. Até já passou pela IF. Não me lembro como, mas passou.
Com a promessa de Primavera, deu-me em recordar a "Valsa das Flores". Continua tão bem, como na época em que Tchaikovsky a criou. Música que desenha movimentos.


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4.2.04
 
A Janela Indiscreta já se abre há um ano !
É um blog absoluto.
Parabéns e uma lembrança para todos os que estão por detrás dos vidros.

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O blog IF-NO-AR, sempre carinhosamente alimentado pela Cristina Fernandes e pelo Mário Filipe Pires, com participações avulso de indefectíveis da Íntima Fracção, está um autêntico objecto de arte. Eu acho que deviam visitá-lo. Ora vejam lá ...

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3.2.04
 


Programa dos concertos de gente da Bor land. Estão lá os Alla Polacca !

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2.2.04
 
Não gosto muito de falar das mensagens que recebo dos ouvintes da Íntima Fracção. Agradeço-as a todas por igual. Há no entanto e como calculam, algumas que me tocam mais.
Recebi hoje uma de um ouvinte da IF dos seus inícios, na Antena 1, nos anos 80. Nos EUA há 12 anos, ainda me escreve a pedir o alinhamento da emissão que está disponível na net - O som profundo do Outono.
Penso agora que tinha razão ao ler, nessa época, um extracto da Yourcenar :
" O amor de alguém é um presente tão inesperado e tão pouco merecido que devemos espantar-nos que não no-lo retirem mais cedo."
"Só se possuem eternamente os amigos de quem nos separamos."

O TEMPO, esse grande escultor.


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Cirrocumulus stratiformis undulatus

Vindas do Céu sobre Lisboa (de onde é que mais podia ser ?!), chegaram estas nuvens. Através delas, entra-se num catálogo de nuvens que vale a pena conhecer.

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