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26.8.07
 


Apreciava as crónicas no Público escritas por Eduardo Prado Coelho. Sai este domingo a última por morte do autor. Gostava, para além das crónicas, da procura de EPC em reflectir sobre o contemporâneo, em especial no quotidiano português.
Penso que ele tinha um enorme entusiasmo pela semântica. Não há outra forma de entender o mundo.
De uma maneira bem portuguesa, entre as duas mais dramáticas formas de desfazer - a medíocre invejosa e a arrogante, EPC foi uma figura menos polémica e muito mais perseguida. Não pelo Poder, que sempre o namorou e com quem ele não se deu propriamente mal, mas por largas fatias da intectualidade imergente (imersa, que não consegue emergir).
O blog Grande loja do queijo limiano achava que EPC queria ser Eco quando fosse grande. Tem imensa piada ... assim do género de tirada de esquerda anos 70, mas agora ao contrário. Tudo porque EPC, dizem, não apreciava o liberalismo económico nem, aparentemente, acreditava no Criador.
"O inefável EPC", li e ouvi por várias vezes. Qual o motivo ? Por "que não se pode exprimir por palavras" ou por ser "deslumbrante; delicioso; encantador" ? São estes os sinónimos de inefável.


A única coisa que me incomodava em EPC (e ele lá queria saber disto ...), era a sua reverência por Paris. Escrevi aqui, há pouco mais de um ano, um pequeno comentário jocoso sobre o assunto. Não o retiro, claro.


Lamento a morte de Eduardo Prado Coelho. Há demasiada gente lúcida a partir.

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