Quantos céus ? Quantos ventos ? De que lado bateu a chuva e por quanto tempo ? De onde se levantou o sol e de que madrugadas ? Paixões únicas, afinal perdidas no tempo de memórias imorredoras e persistentes. Para sempre. Músicas, fotografias a preto e branco ao amanhecer. Sonhos, dedicações imerecidas. Pianos. Guitarras com cordas partidas ao ritmo dos passos do homem na lua. O cheiro do mar nas dunas. Quase tudo perdido, algo reencontrado. Sempre o impossível, o inantingível. Para os filhos dos filhos dos nossos filhos. Imani, já a meio caminho, Manuel. Longe, enquanto Dylan cantava "Love minus zero / No limit" e nós jogávamos poole numa cave qualquer.