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para dizer, muito para escutar, tudo para sentir. A propósito
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ÍNTIMA FRACÇÃO
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12.7.06
Syd Barrett morreu sexta-feira passada. Quem não sabe quem foi Barrett, procure no Google. Depois de 3 meteóricos anos de criatividade com os Pink Floyd, interrompidos em 1968, ainda tentou seguir sózinho, mas estava demasiado instável para o quer que fosse. Anos de consumo de LSD atiraram-no de regresso a casa da mãe, nos arredores de Cambridge. Considerado, justamente, um enorme influenciador de posteriores nomes marcantes da cena musical moderna (Bowie incluído), desapareceu por completo. Retomou o nome original - Roger Barrett - e viveu 35 anos a pintar e a cuidar do jardim. Os Pink Floyd garantem que ele sempre recebeu os royalties a que tinha direito. Supõe-se que terá sido assim que viveu estas últimas 3 décadas e meia. Sossegado, os vizinhos viam-no a passear até à loja da esquina para comprar o jornal. No entanto, durante muito tempo, tornara-se uma lenda sem se saber onde estava. Quando começou a ser procurado por seguidores e jornalistas no seu refúgio de Cambridge, defendeu-se, evitando-os. Há um bom par de anos que dificilmente, quem o conhecesse das capas dos discos e das fotos das velhas revistas, o reconheceria. Diabético, faleceu com 60 anos, supondo-se que a causa tenham sido complicações provenientes da doença. Mesmo na morte, passou despercebido. A notícia foi conhecida dias depois e as cerimónias fúnebres terão sido absolutamente privadas. A IF conta nas suas mais belas memórias com a música de Syd Barrett.
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por
Francisco em 12.7.06
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