Pouco
para dizer, muito para escutar, tudo para sentir. A propósito
do programa de rádio
ÍNTIMA FRACÇÃO
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21.12.05

Sugestão para uma boa prenda de Natal : Nos bastidores de Hollywood, livro de autoria do jornalista Mário Augusto, que quase todos conhecemos das entrevistas passadas na SIC com as chamadas grandes estrelas de Hollywood. O livro fala do outro lado dessas entrevistas e inclui um DVD com 90 minutos de material inédito. Os direitos de autor não ficam no bolso do Mário. São entregues a instituições que ajudam crianças com deficiências. Mas este livro remete-me para uma fase inicial da carreira do Mário Augusto, um autêntico lutador para conseguir ser profissional daquilo que gostava : Comunicação Social. Numa fase inicial o Mário andou pela rádio e pela imprensa. Muito novo, entrevistou-me há uns vinte anos a propósito da Íntima Fracção e de um outro programa, esse diário e de características muito diferentes - Boomerang. A entrevista foi para um jornal de espectáculos que talvez poucos ainda recordem : Extra. Por essa altura, encontrei o Mário Augusto, eu e ele em trabalho, no tristemente extinto FICIJ - Festival Internacional de Cinema para a Infância e Juventude, em Tomar. Recordo-me de uma longa conversa sobre o Festival que tivemos, em directo, para a RDP. Num improvável estúdio situado num enorme pavilhão/armazém onde se encontrava o apoio à Comunicação Social. Foi a primeira vez que o Mário Augusto esteve tanto tempo em antena. Depois, ainda colaborou durante um tempo com o programa, falando, claro, de cinema. Tinha ainda tempo para acompanhar a equipa do longínquo, mas excelente, Jornalinho, um programa infantil da RTP. E trazia para a Inês merchandise do programa, assinado pelos elementos da equipa e com dedicatória. Depois, ainda fomos contemporâneos na Antena 1 até à minha saída para a TSF. Pouco depois, com a chegada da SIC, o Mário, que é de Espinho, acabou por integrar a redacção no Porto e foi a partir daí que as aventuras hollywoodescas se lançaram. Também na SIC, embora em centros diferentes, acabámos por nos cruzar. Nos últimos anos, uma década talvez, uns telefonemas esparsos e uns encontros fortuitos no Cinanima. Pouco. E pouco porque o Mário é um entusiasta do que faz e, para além de tudo isto, um homem bom, simples e modesto. Gosto de recordar o nervoso miudinho com que estava naquela longínqua conversa comigo, em directo, na RDP, e verificar como agora trata com o maior à vontade Tom Hanks, Banderas, e mais umas centenas. Só mais uma coisa : para mim, tanto cinema, tanto cinema, mas o Mário gosta mesmo é de fazer rádio - Os Dias da Rádio !
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Francisco em 21.12.05
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