Pouco
para dizer, muito para escutar, tudo para sentir. A propósito
do programa de rádio
ÍNTIMA FRACÇÃO
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31.5.05

Em Setembro, a programação dos Cinemas Millenium, em Coimbra será radicalmente remodelada a nível de filmes e das sessões, dirigidas sobretudo ao cinema europeu independente e americano de qualidade.
Até que enfim !
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Francisco em 31.5.05
Descoberta, como um pedaço de chocolate esquecido no bolso : outra versão de uma das minhas canções favoritas dos Rolling Stones - Backstreet girl. Pelos Golden Smog. Edição num EP dos anos 90.

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Francisco em 31.5.05
30.5.05
Retomou-se a regulariadade das edições da IF através da RUC. Agora, quem quiser ouvir em directo via net (noites de domingo para segunda às 0 horas), pode fazê-lo em excelentes condições de escuta. A IF tem um replay nas noites de 2ª para 3ª às 2 horas. Em breve, a emissão desta noite ficará disponível no arquivo para download.
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Francisco em 30.5.05
IF 29/30 Maio
# The Books : Venice (extracto) # Destroyer : The music lovers (versão EP) # Destroyer : The music lovers # Destroyer : Your blues # Destroyer : Your blues (versão EP) # Flying Lizards : Tears (colagem IF) # The Books : Be good to them always (extracto) # The Books : Venice # Alva Noto + Ryuichi Sakamoto : Logic Moon # Mathilde Santing : Close watch # John Cale : Close watch (live) # Stratus : Theme # Sengei Ono : I think of you (1) # The Books : Twelve fold chain # The Books : If not now, whenever # Jens Lekman : When i said i want to be your dog # The Seekers : Georgy girl # Mark Mothersbaugh : Ping island light
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Francisco em 30.5.05
28.5.05
[ INTERVALO ]
That's the way it goes Não é só um velho twist de Chubby Checker ... Sigam o link. O que deve ser ensinado logo no primeiro ano de um curso de Comunicação Social ?
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Francisco em 28.5.05
26.5.05
[ INTERVALO ]
As grandes descobertas da Comunicação Social portuguesa : aumentos não agradam à população. (... !!!) "Sobem os combustíveis, sobem os preços ... quem paga é o consumidor." Brilhante !
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Francisco em 26.5.05
Novo CD de Brian Eno. Em Junho. Expectativa. Another Day On Earth. Voltam as canções, as letras, aquilo que, no presente, Eno diz ser a verdadeira dificuldade na música : 'Song-writing is now actually the most difficult challenge in music. It's very easy to make music now but lyrics are really the last very hard problem in music. What I think lyrics have to do is engage a certain part of your brain in a sort of search activity so your brain wants to say 'here are some provocative clues as to what this song might be about'. They don't have to be explicit... in fact for me they certainly shouldn't be explicit'.

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Francisco em 26.5.05
Maria Taylor, uma das Azure Ray, só, num novo disco - 11:11. Pode ouvir. Dica do Rodrigo, que persiste em ouvir a IF.

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Francisco em 26.5.05
25.5.05
Devido a problemas com o Blogger, o blog da Íntima Fracção esteve out. Como vêem está de volta. A IF hertziana na RUC, vai também regressar à sua regularidade já no próximo domingo à noite.
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Francisco em 25.5.05
24.5.05
Frases perdidas nas Ilhas sem farol. Para que lá cheguemos, o farol.

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Francisco em 24.5.05
23.5.05
Como já recebi algumas mensagens perguntando o que se passa com a IF, digo-vos que estou a tentar esclarecer com a RUC o motivo de, pela terceira vez consecutiva, nesta noite de 22 para 23 de Maio, ter passado o programa de 1/2 de Maio. Obrigado a todos os ouvintes atentos, incluindo o Luís lá na Venezuela !
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Francisco em 23.5.05
21.5.05
Susanna and the Magical Orchestra.
Da Noruega. Mais boas surpresas escandinavas para esta Primavera. Susanna (Wallumrod), vocalista, é acompanhada pela Magical Orchestra, que não é mais do que um composto de alunos e elementos do colectivo Jaga Jazzist. Uma voz intensa, sensível, melancólica, sobre uma frágil rede de spectral electronica. "...no-one does melancholia quite as well as the Scandinavians...", diz Peter Marsh, da BBC. Deve ser por isto que, List of Lights and Buoys (nome do disco) vai passar à família da IF.

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Francisco em 21.5.05
Por vezes, tal como acontece quando se encontram velhas fotografias, os momentos longínquos que certas músicas trazem até nós, parecem pulverizar-se numa série de pedaços que já não têm ordem cronológica precisa, mas que sabemos que estavam por ali. Porque será que me fui lembrar da Timi Yuro ? É uma memória de um tempo de sol, com núvens que persistiam ameaçá-lo. Um tempo, dos tais de que"me admiro ter memória". E no entanto ... A voz de Timi Yuro era soul de ascendência mediterrânica. Inconfundível, irresistível, aos 21 anos teve um primeiro disco de grande impacto : Hurt (1961). Com uma carreira de altos e baixos, no princípio dos anos 80 esteve na Alemanha e na Holanda onde apagou completamente as suas companhias de tour como a "Greezada" Olivia Newton-Jones. Problemas com a voz, fizeram-na cantar cada vez menos. Aquela voz fantástica parece que não queria mais ser utilizada com toda a potência e alma dos primeiros tempos. Foi-lhe retirada a laringe em 2002. Morreu em Março de 2004. E eu, distraído - convencido de que esta gente é eterna - nem dei por nada. Mas, tal como a Greta Garbo, a Timi Yuro (que para mim era a voz), deve ser imortal. Quando não se sabe se uma destas estrelas é morta ou viva, é porque nunca mais desaparecerão.
A Timi Yuro - Rosemarie Timotea Aurro - não tinha ascendência nipónica como o seu nome artístico poderia fazer pensar. Yuro, veio da adaptação fonética de Aurro, italiano. A influência soul foi vincadíssima e Timi acabou por ser um caso absolutamente único na soul branca dos EUA. Curiosidade : no tempo em que quase ninguém actuava em Portugal, Timi Yuro cantou nos Açores
Alguns clips para ouvir :
Hurt She really loves you Smile Cry

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Francisco em 21.5.05
20.5.05
O mais recente dos Eels - BLINKING LIGHTS AND OTHER REVELATIONS - um CD duplo que demorou sete anos a produzir, é um dos discos que mais me impressionou nos últimos tempos. Uma série de pequenas peças, algumas só instrumentais, muito simples, mas de rara beleza. "It may take a little longer, but I'll know how to find my way back." Mark Everett Um disco para comprar e ouvir todo o fim-de-semana. Não nos livraremos dele tão cedo.

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Francisco em 20.5.05
19.5.05
Hoje, nada mais lhe posso contar do que a emoção que senti quando revisitando os ficheiros (no blog) que datam de 2002 e 2003, reencontrei alguns dos textos que acompanhavam as emissões.Tenho muitas saudades da poesia da IF. Lembrei-me das músicas que acompanhavam a sua voz, das madrugadas, só ou acompanhado, a ouvi-lo. As lágrimas vieram-me aos olhos.
Um mail recentemente recebido de um ouvinte da IF, que quero destacar, entre os vários que ainda continuo a receber. A IF no exílio, mas não está calada. As lágrimas não chegam só aos seus olhos, acredite.
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Francisco em 19.5.05
15.5.05
Por motivos a que sou alheio, esta noite, a IF que foi transmitida pela RUC foi a repetição da edição de 1/2 de Maio. Na próxima semana, espero que seja transmitida a emissão que estava preparada para hoje, que entretanto será disponibilizada na net para download.
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Francisco em 15.5.05
É uma luta desigual. De um lado a força de querer ficar aqui, onde no Verão de 96 montei estúdio e onde realizei, diariamente, a IF para a TSF. Do outro, a necessidade de garantir o dia-a-dia, confrontado com a luta contra o acessório, a falsa cultura, a capa da erudição, a burocracia, as diversas agressões, o ruído, o receio do vazio. Aqui, oiço quase tudo o que lá já não escuto : a chuva, o vento, os pássaros, o vago traço (altíssimo) de nostálgicas rotas aéreas. Como seria bom poder viver em cidades cujo calendário marcasse sempre um domingo de Agosto. Como seria bom viver meia semana no refúgio do silêncio (de onde posso sair sempre que quiser - a net, leitores de CDs, DVDs, tv parabólica, telefones, ...) e a outra metade mergulhado nos estúdios onde pudesse - a 100 % - perseguir a perfeição dos sons e das imagens ! Falta-me a coragem de Gauguin. E sofro com isso.

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Francisco em 15.5.05
14.5.05
Próxima edição da IF (15/16 Maio - 0 horas) com as prometidas versões dos Destroyer, The Books (inclui a voz de Dali) e a versão de Mathilde Santing de Close Watch, do John Cale, também ele de regresso ainda com uma outra versão do dito Close watch (i keep a close watch) - segundo ele próprio, uma canção de amor. Para além disto, espero, outras surpresas.
I keep a close watch on this ... IF ... of mine ...
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Francisco em 14.5.05

Mais uma confirmação de que na RUC (Rádio Universidade de Coimbra), estão dos momentos mais interessantes da rádio portuguesa : INTER RAIL - sextas entre as 20 e as 21 h, com replay aos sábados das 2 às 3 da manhã. À medida que me fui afastando de Coimbra, fui perdendo o contacto com a RUC e com o INTER RAIL. Obrigado a passar para as rádios "grandes", o melhor que encontrei foi Baby (de Caetano) numa outra versão de Gal (com uns coros a saber a 70's ... ). Depois queixem-se dos CDs ripados !
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Francisco em 14.5.05
13.5.05
The Books. O duo de Massachussetts de volta, suavemente, com mais instrumentos e palavras ditas levemente, sussurradas, entre o cantar e o falar. Mais música escondida ... pela generalidade da rádio portuguesa. Lost and safe (um título de acordo).

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Francisco em 13.5.05
11.5.05
Vinte anos separam estes discos. Mathilde Santing, da qual vou recuperar (por sugestão de um ouvinte/leitor da IF) a versão de Close Watch, do John Cale.

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Francisco em 11.5.05
8.5.05
Esta noite não há Íntima Fracção na RUC devido às transmissões que a Rádio Universidade está a fazer dos concertos da Queima das Fitas.
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Francisco em 8.5.05
7.5.05

Um SMS do António Jorge Branco e a notícia na SIC-Notícias : morreu o Perestrelo. Fomos companheiros de trabalho, embora em áreas muito diferentes. Trabalhámos para as mesmas empresas durante anos. O Jorge, gostasse-se ou não, era uma figura carismática do relato desportivo. Os relatos tinham pouco "futebolês" e muita animação, o que não é o mesmo do que relatar a 100 à hora sem se perceber nada. O Jorge Perestrelo inventava termos, não simulava a objectividade, fazia espectáculo. E era capaz das atitudes mais inesperadas, desde protestar contra os auscultadores até mandar abraços e recados a amigos e conhecidos no meio do relato. Aconteceu-me a mim, numa noite de futebol na Madeira. Ele lá a "pintar o quadro" e eu cá a conduzir. De repente, o Jorge dirige-se a mim de microfone aberto, como se eu ali estivesse à fente dele. Era de impulsos. Criticado muitas vezes, nunca percebi bem porquê ? Mas afinal o futebol é para levar a sério ?! Perestrelo criava um espectáculo paralelo. Bem melhor do que os repórteres em final de jogo, afirmando, mas fingindo que perguntam. O Jorge não fingia e, acima de tudo, não escondia nada. Provavelmente não seria um jornalista, mas era um fantástico animador. O certo é que os relatos de futebol vão ficar uma sensaboria. Para suportar a "pastilha" era preciso aquele "ripa-na-repakeka", os "faz muitas dessas", " ai que me vai dar uma coisa ", "passa a bola miúdo" e mais uma série infindável de expressões (ai ai ai), saltos e esgares que os adeptos dizem e fazem nas bancadas ou em casa em frente ao televisor. Jorge, aproveitando uma célebre estória passada contigo, agora sou eu que digo : "isto foi um golo (morte) de merda ... assim, não relato mais !".
nota 1 : Podem relembrar AQUI toda a ansiedade/energia do Perestrelo frente ao microfone.
nota 2 : A TSF-online só deu a notícia umas horas depois.
nota 3 : Nem com a morte de um dos da casa (e quanto lhe deve essa casa !), a maldita playlist se calou.
nota 4 : Embora noutro registo, há ainda relatos que vale a pena ouvir : os dos jogos da Académica transmitidos pela Rádio Universidade de Coimbra - RUC.
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Francisco em 7.5.05
6.5.05

Não vale a pena tentar resistir. Esta coisa incómoda da internet acabará por derrotar o centralismo mediático e, ao mesmo tempo, o provincianismo audiovisual. Um longo post (verdadeiramente um texto publicado em 2000) de Francisco Rui Cádima no Irreal TV, retoma a questão das televisões locais e regionais a propósito do Congresso da APR. O passado recente da Rádio em Portugal, deve ser atentamente analisado para se evitarem os erros que nos conduziram ao estado actual. Há, no entanto, uma enorme diferença entre o desenvolvimento tecnológico de agora e o que se verificava no final dos anos 80 (e início dos 90), época do florescimento de 1001 emissoras. A persistência na tentativa de encontrar caminhos alternativos (mesmo que a palavra esteja gasta e banalizada), será a única forma de se avançar num campo ora pantanoso, ora minado.
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Francisco em 6.5.05
5.5.05

And, look, the private sector's not denied you for the last time. They're saying - " Those grapes go rotten on the vine". Oh, but once we were the Music Lovers ! People say - "They just didn't want it enough". Here, the people say - "They just didn't want it enough". Oh, but we were the Music Lovers ! People say - "They just didn't want it enough". Here the people say - "They just didn't want it enough".
Sister, the world cannot hold us ... Brother, you can go your own way ...
(The Music Lovers - Dan Bejar - Destroyer) Obrigado, Manuel.
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Francisco em 5.5.05
4.5.05
O Manuel, um ouvinte da IF desde os anos 80, enviou-me as letras do disco de Destroyer - Your Blues. O Manuel (que não conheço pessoalmente) vive agora nos Estados Unidos e continua a seguir a IF. Eu fico sempre a pensar sobre os momentos, ao longo destes 21 anos, em que nos teremos cruzado nesse longo e imenso éter. A Rádio, como era (e às vezes ainda é) : o misterioso contacto do coração. Obrigado, Manuel !
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Francisco em 4.5.05
3.5.05
Com atraso (culpa minha), já está em arquivo para download a IF de 25 de Abril. A de 2 de Maio será colocada hoje.
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Francisco em 3.5.05
2.5.05
 (I keep) A close watch
Never win and never lose There's nothing much to choose Between the right and wrong Nothing lost and nothing gained Still things aren't quite the same Between you and me
I keep a close watch on this heart of mine I keep a close watch on this heart of mine
I still hear your voice at night When I turn out the light And try to settle down But there's nothing much I can do Because I can't live without you Any way at all
I keep a close watch on this heart of mine I keep a close watch on this heart of mine

Esta é uma das mais belas memórias dos inícios da IF, nos anos 80. John Cale já a tinha gravado antes, mas a versão incluída em Music for a New Society é muito mais sentida.

Entretanto, descobri que também John Cale gravou uma versão de God only knows (Beach Boys), durante as sessões para o álbum Helen of Troy (1975), com Brian Eno nos sintetizadores. A cover acabou por não ser aproveitada para o alinhamento final do disco, mas haverá alguém que a tenha ou saiba onde posso encontrá-la(bootleg ?). Conhecendo Cale, há todas as razões para esperar um "God only knows" transcendente.
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Francisco em 2.5.05
IF 1/2 de Maio
# Antony and the Johnsons : What can i do # AGF and Delay : From morning on # Karen O : When ever I wake up (spot Adidas) # TBA : Nervermind # TBA : Cheg (IF remix) # Lee Hazlewood & Nancy Sinatra : You've lost that lovin' feelin' # Destroyer : The music lovers # Alla Polacca : A Cláudia ... # Antony and the Johnsons : Hope there is someone # Jay Jay Johanson : Skeleton (extracto) # Sengei Ono : I think of you (1) # Death in Vegas : Girls # Sengei Ono : I think of you (2) # Gonzales : Chilly in f. major # Opto : 04.34 am
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Francisco em 2.5.05
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