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25.12.04
 


Hora a hora a cortina vai deslizando e deixa a memória. Primeiro desfocada, depois, quase esquecida.
A não ser que tenhamos sido um Pai Natal ( é difícil ser-se "O" Pai Natal !). Não um desses vulgares de porta de centro comercial, mas um Pai Natal que se deixa ver na pressa de chegar a outras casas, em cheio na meia-noite. Que percorre as ruas, na noite fria e quase deserta, sem mais intenções do que a de desejar BOM NATAL, rouco do frio da Lapónia. E, claro, acabar por se deixar fotografar no meio de um grupo de estrangeiros.
Performence ? Não menos interessante do que a que Alberto Pimenta fez há umas décadas no Zoo.
Um pouco mais, talvez. A estranha sensação de que o imaginário é possível, que pode não ter interesses comerciais e até funciona como alavanca para um futuro de sonhos e utopia (se a deixarmos de lado, desapareceremos).
Só que nada disto consegue impôr o velho slogan (de Lennon) : Happy Xmas - the war is over !
No entanto," a Terra que na sua marcha atravessa neste momento o solstício de Inverno e nos arrasta a todos para a Primavera. Por esta razão, antes que a Igreja tivesse fixado o nascimento de Cristo nesta data, ela era já, nos tempos antigos, a festa do Sol.
Parece que não é mau lembrar estas coisas que toda a gente sabe e que tantos esquecem. " (M.Yourcenar)


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