Pouco
para dizer, muito para escutar, tudo para sentir. A propósito
do programa de rádio
ÍNTIMA FRACÇÃO
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2.10.04
A primeira vez que me lembro de o ter visto, foi logo das primeiras vezes que vi televisão. Recordo-o a ler notícias, sem teleponto. Umas primas mais velhas achavam-no o mais querido de todos, por causa de uma covinha no queixo.
Esteve também no écran na noite do 25 de Abril. Foi ele que apresentou, um a um, os elementos da chamada Junta de Salvação Nacional.
Nunca imaginei que viesse morrer quase à porta da minha casa.
Atravessou as casas onde vivi, desde que me lembro. Esteve no melhor programa de sempre da televisão portuguesa. No entanto, dizia de si que já não era mais do que uma efeméride. Uma amargura. Imensa. Ele tinha a exacta noção de que a arte de comunicar foi substituída pela máquina de comunicar.
Tinha razão, o Zé Fialho.
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Francisco em 2.10.04
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