Pouco para dizer, muito para escutar, tudo para sentir. A propósito do programa de rádio
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9.8.04
 
No dia em que tinha decidido fotografar o fascínio da cidade deserta, na manhã de um domingo de Agosto, encontrei um skyline cinzento chuva.



A ideia de solidão desapareceu. Parecia-me agora que estava toda a gente em casa. O cimento molhado tornou-se igual ao dos domingos de Inverno.



Ao princípio da noite, da noite que era (é) a da Íntima Fracção, um skyline menos carregado, mas ainda com nuvens.



Depois, recebi um mail sobre a IF (sim, ainda os recebo, de ouvintes que suponho serem dos inabdicáveis).
" Sei que não é um e-mail muito animador e
provavelmente já deve estar farto de lamentações, mas
eu necessitava queixar-me, e dizer que a minha vida é
um pouco mais pobre, sem a Intima Fracção.
As musicas, os sons, as palavras, os silencios, tudo
alternado num ritmo só encontrado na atmosfera da
Íntima Fracção, fazem muita falta, (e tenho certeza
que não é só a mim)."

Estas mensagens têm sobre mim um duplo efeito. Primeiro, deixam-me arrasado. Onde estará este ouvinte ? Onde ouviria ele a IF ? Em que condições ? Há quanto tempo ? Porquê ? Será que terei mesmo conseguido, no meio da noite, como dizia Chevalier, "o misterioso contacto do coração" ? Depois, retomo o folgo, acredito e olho para o fim do dia a tornar-se numa clara madrugada.
Há sempre um traço azul no futuro incandescente !



Entrando por esta última imagem, há uma pequena mensagem que vem do fundo do coração da Íntima Fracção. É prosaico, mas é isto que quero dizer a todos os que ainda enviam mensagens.


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