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13.11.03
 
Às duas e meia da madrugada de uma noite de nevoeiro, começo a ouvir o Canon de Pachelbel vindo da rua. Não é uma gravação. São cerca de 20 rapazes em traje estudantil. Vestidos de negro no meio da noite. Violas, bandolins, flautas e violinos. Cantam em sussurro. É uma serenata para uma menina que vive em frente. "Menina estás à janela". E ela está. Saberá o que lhe está a acontecer? Ao fim de 4 músicas, calam-se e dizem-lhe adeus. A menina, ou alguém por ela, abre e apaga a luz três vezes. Diz : obrigada.
Afinal ainda será diferente o "amor em Portugal" ? Naqueles momentos, passou pela rua uma qualquer impossibilidade para além da tristeza em que vivemos.
Foi tudo tão elegante e contido, que fiquei a acreditar que Coimbra ainda tem coração. Porque não o deixam pulsar ?

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