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15.11.03
 


À hora deste post, o Carlos Raleiras continua raptado no Iraque. Embora tenhamos trabalhado para a mesma rádio, pelo menos 12 anos, devo-me ter cruzado com o Raleiras meia dúzia de vezes. Talvez em alguma festa de Natal (quando as havia), no aniversário da TSF, na redacção (nas Amoreiras ? na Av. de Ceuta ?). Será que falámos alguma vez ao telefone por um qualquer motivo de trabalho ? Não me lembro. Seja como for, o Carlos é um colega e a situação é terrível.
No grupo de profissionais que foi atacado, está também o Pedro Baptista, para mim o Pedro Cristiano, repórter de imagem em serviço para a TVI. Não só trabalhámos juntos noutras paragens, como o Pedro foi também meu aluno. Há oito anos, com uma simples câmara de vídeo-8, ele apresentou-me um trabalho feito num comício da campanha eleitoral que levou Jorge Sampaio à presidência pela primeira vez. O Pedro era um adolescente, mas conseguiu com um enorme talento, trazer um "bruto" que estava capaz de ir para o ar sem mais. Isto é difícil. É preciso ter um sentido apurado da narrativa áudio-visual. Entusiasmei-o muito para seguir a carreira de operador de câmara. Ele avançou, recuou, regressou, ainda estudou Gestão, mas finalmente decidiu-se e entregou-se ao seu talento e capacidade.
Vejo-o agora ali, como dizia o outro, "algures no sul do Iraque", com ar tenso (pudera !) e tão longe daquela primeira reportagem que o ajudou a encontrar uma profissão. Quase me sinto responsável !
O que mais me impressionou foram os comentários que já ouvi. "Os jornalistas foram imprevidentes !". Paulo Camacho disse na SIC-Notícias : " se um só daqueles jornalistas que ali estavam resolvesse avançar, ai dos outros que não o fizessem ! Seriam crucificados pelas suas redacções e chefias."
Esta é a verdade. Não me puxem pela língua.
Espero que tudo acabe bem !

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