Pouco
para dizer, muito para escutar, tudo para sentir. A propósito
do programa de rádio
ÍNTIMA FRACÇÃO
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3.9.03
Este "movimento blogístico" ( já sei que há quem pense que não há movimento nenhum ... ) tem atraído uma considerável miríade de "estrelas" habituadas aos spot-lights mediáticos. A maior parte é gente que vale a pena ouvir, mesmo quando se discorda. Mas há um grupo que, embora curioso e entusiasmado em ver no que tudo isto dá, se mostra reservado, ou mesmo abertamente contra. Julgo que não têm blogs (claro !), mas utilizam as suas tribunas habituais para deixar críticas ou simplesmente desconfianças. A última veio de Medeiros Ferreira no DN. Segundo este "colunista", tudo não passa de uma versão nova para qualquer coisa que a literatura portuguesa sempre teve : os diários, as reflexões. É verdade. Tão verdade como essa literatura já tinha sido influenciada por coisas vindas do passado. É impossível que assim não seja. Trata-se aqui (blogs) de aproveitar uma nova tecnologia e poder disponibilizar os conteúdos, de imediato, para quem os quiser conhecer. É a diferença.
Para além destas constatações, discordo em absoluto, da ideia que Medeiros Ferreira tem : " ... os blogues dos nossos cibernautas pouco tratam de sentimentos. Estão mais virados para a descoberta da luta política por conta própria. Porque será?". Os sentimentos passam no quotidiano de um generoso número de blogs. Quanto à "luta política por conta própria", já estou de acordo. Para a pergunta de Medeiros Ferreira, há inúmeras respostas, dependendo dos blogs que, supostamente, visitou.
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por
Francisco em 3.9.03
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