Pouco
para dizer, muito para escutar, tudo para sentir. A propósito
do programa de rádio
ÍNTIMA FRACÇÃO
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23.2.03
Realizar uma IF com música portuguesa não é impossível, mas é difícil. Há discos de música portuguesa ( que eu não confundo com música em português ) que gostaria imenso de utilizar na IF. Para isso teria que pensar muito bem numa realização adaptada a essa circunstância. Estou sinceramante a pensar fazê-lo, como forma de dar o meu pequenino apoio à música portuguesa. Só que não aceito bem que, em debates sobre o assunto, aparecerem "artistas" como Emanuel, Ágata, Toy e respectivos protegidos. A pimbalhada está em todo o lado e em outros países europeus já existe há mais tempo do que cá. Não fazem música portuguesa. Cantam em português, sabe-se bem o quê !
Não esqueçam que o indicativo da IF é da Sétima Legião. Já passei música portuguesa na IF : Madredeus, Né Ladeiras, Fé de Sábio, Jorge Palma ( um tema feito de propósito sobre o Natal ) e Sérgio Godinho, com a canção que é a minha paixão dentro da música portugusa, "A noite passada".
Entrevistei o Sérgio Godinho, pelo menos duas vezes, em tardes de espectáculo à noite. Numa das vezes ele escreveu-me uma frase muito bonita, junto à letra de "A noite passada", depois de lhe ter confessado a importância que aquele música tinha para mim.
Ah ! Também passei o José Afonso, claro. "Maio, maduro Maio" e ainda o "Senhor Arcanjo" ( com uma entrada fabulosa em que participa o José Mário Branco ). Portugueses em inglês passei os "Gift". Eles são entusiastas da Íntima Fracção. Disseram-me que tinham gravado pedaços do programa, naquela fase de construção do grupo. Convidaram-me para ir ao concerto que deram em frente ao Mosteiro da sua Alcobaça. Eu, pouco virado para estas coisas, vi o espectáculo em directo na SIC-Radical, quando ainda se faziam transmissões destas ( e não se dava tanto tempo a "broeiros" Cabarets da Coxa ! ). Fiquei muito impressionado com o espectáculo e resolvi pegar no tema "Question of love" e remisturá-lo imaginando como o teria ouvido se lá tivesse estado, entre o back-stage e o público. Há partes em que me imagino a percorrer corredores, a subir e a descer escadas dentro do Mosteiro, enquanto os Gift continuavam a tocar cá fora. Depois, o que mais me impressionou, foi ter entrevistado para a Televisão a vocalista e a Sónia, afinal, era pequenina e nada senhoril. Em palco sempre me tinha passado a imagem de alguém maior e mais velho.
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Francisco em 23.2.03
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