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4.1.03
 
Não sei porquê ( ... sei, mas não me apetece explicar), fiquei espantado com a escolha do suplemento Y do Público. Não sei se o nº 1 vale mesmo por ser o primeiro, mas seja como for, "Is a woman", o CD dos Lambchop, está nos melhores do ano de 2002. É um magnífico disco. Simples, muito bonito e normal. Um conjunto de coisas muito difícil de juntar. Já li explicações que se escrevem para encher páginas, como falar em misturas entre Scott Walker com Tindersticks. É espantoso ! Eu penso que os Lambchop são um grupo (uma orquestra ?) de gente normal (de Nashville), que não tem nada de vazio nem de show-biz e que tem no bom gosto dos arranjos ( muito contidos ) e na voz do vocalista e letrista - Kurt Wagner - a base da sua especificidade.
Como cheguei aos Lambchop ?
Num fim-de-semana no campo, de noite, regressei a casa e encontrei a TV ligada. Serviço digital da TVCabo. Tenho a vaga ideia de estar ligada a SIC-Radical. Nem sei porquê. Apanhei em cheio, no silêncio da casa, com o vídeo "Is a woman", em animação, muito soft e bonito. Depois, numa investigação sobre covers, descobri a versão dos Lambchop para o tema dos Rolling Stones, "Backstreet girl". Passei a incluir esta versão nos alinhamentos da IF.
Este album, "Is a woman", inclui muitas preciosidades. É muito novo porque não segue, num único momento sequer, qualquer dos tiques que, dizem, fazem a música moderna. Duas das minhas preferidas são : "Flick" e " I can hardly spell my name". Em bónus tracks há a tal versão de que falei, mais outra para "This corrosion" dos Sister of Mercy. E uma canção chamada " Uti". Os Lambchop são muitos, por isso se diz que são uma orquestra de country-soul ( tinham que lhe pôr um rótulo ...). Mas eles têm uma versão soft para espectáculos, com 5 a 7 elementos. Estiveram na Europa em Setembro, tendo tocado em Bruxelas com Lee Hazlewood !!! Em Portugal isto seria de todo impossível ... As cervejeiras sabem lá quem é o Lee Hazlewood ! E a populaça dos concertos de Verão não sabe quem são nem os Lambchop, nem verdadeiramente ninguém ... Pois se eu já vi dois importantes nomes da rádio portuguesa, desses que ajudam a vender discos, a ignorar ostensivamente um concerto do Perry Blake. Enquanto o rapaz cantava, os senhores ficaram no bar à conversa por meio de uns drinks. Negócios, meus amigos ... Um desconsolo ! Quanto ao "Is a woman", vale mesmo a pena. Claro que estou a escrever para sintonizadores da Intima Fracção !

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