Pouco
para dizer, muito para escutar, tudo para sentir. A propósito
do programa de rádio
ÍNTIMA FRACÇÃO
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31.5.04
Aqui está mais uma notícia que não contribui em nada para a tal "auto-estima" nacional. O site 7ªarte está praticamente encerrado.
" Depois de mais de 7 anos a disponibilizar a programação diária das salas de Cinema em Portugal, somos obrigados a deixar de prestar este serviço. " Lê-se isto no site.
Não era só a programação. Estava tudo muito bem organizado. Se queria ir ao cinema, entrava por aqui e lá encontrava tudo o que procurava, desde o horário das sessões até à duração do filme, sem esquecer um link para o trailer. E isto era válido para todas as localidades portuguesas. Não entendo como as distribuidoras e até as salas de exibição (embora muitas sejam das distribuidoras) não conseguem contribuir economicamente para ajudar este serviço. Já que não o fazem, pelo menos ajudem outros a fazê-lo. E o ICAM ?
Os espectadores também podem ( ... E DEVEM ) contribuir. Quantas pessoas utilizariam os serviços do 7ª arte ? Se cada um ajudar com um ou dois euros por mês, talvez se consiga um todo que possa financiar os custos. No site está explicado como é que isto se pode fazer.
Será mesmo verdade que, em Portugal, tudo o que é interessante (sobretudo o que tem a ver com Cultura) tem que acabar ?
Assim, não há auto-estima que resista !
Dou, de bom grado, uma porta do estádio da minha cidade para ajudar o 7ª arte. Entretanto, para ser mais prático, vou enviar algum dinheiro.
SOLIDARIEDADE COM O SITE 7ª ARTE !
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Francisco em 31.5.04
30.5.04
Não me atrevo a comentar o Rock in Rio - Lisboa. Juntamente com o Euro 2004, são eventos que não admitem discussão. Como antigamente não se discutia Deus, Pátria e Autoridade, agora, qualquer palavra em falso sobre estes acontecimentos, pode ser entendida como anti-patriotismo. É triste. Revolta. Pois é. Mas eu não sou um Miguel de Vasconcelos. Creio que há muitos, nos mais diversos gabinetes do Portugal de sempre. E ninguém os atira pela janela ? É que nem sequer estão escondidos dentro de armário algum !
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Francisco em 30.5.04
À procura da Pop perfeita.
Mais gente de leste.
É novo, mas não é novidade. Só que é muito bem feito.
Post Industrial Boys, de Tiblisi, na triste República da Geórgia.

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Francisco em 30.5.04
27.5.04
Esta velha canção caiu-me do televisor no intervalo da final da Liga dos Campeões. Era música vinda do estádio. E não é que bate certo ? Numa tradução muito directa e provavelmente livre, quer dizer : no azul, pintado de azul - (Volare).
Encontrei por aqui várias versões e cá vai um mix utilizando o Bowie, um bocadito do Pavarotti, o Dean Martin, o piano do Oscar Peterson, o Mudugno e um polaco chamado Gniatkkowski.
E não, não vou escrever sobre futebol !
NEL BLU DIPINTO DI BLU (a ouvir aqui).
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Francisco em 27.5.04
26.5.04
Quem me explica a omnipresença do trio Rui Veloso, João Pedro Pais e Luís Represas em tudo o que é evento musical ? E já agora, também nas rádios ...
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Francisco em 26.5.04
25.5.04
Los Três Canales Están de Parabienes!
Está aqui uma das mais divertidas e contundentes crónicas de Eduardo Cintra Torres.
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Francisco em 25.5.04
23.5.04
Quando eu pensava que o mundo estava completamente perdido, Tarantino foi ao Festival de Cannes presidir a um júri que, por mais tortuosos que sejam os caminhos, disse que não.
"Fahrenheit 9/11" de Michael Moore, recebeu a Palma de Ouro.
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Francisco em 23.5.04
22.5.04
Eu queria que fosse um outro Verão. Não esta Primavera apressada. Um outro Verão, apenas. Aquele Verão em que se acredita que esse poderá ser o Verão perfeito. O Verão em que se acredita que se não for esse, num outro ano o Verão perfeito chegará.
Eu queria um Verão sem concertos de massas, com pequenos grupos a tocar lá dentro e eu sentado numa esplanada sabendo que o mar (esse grande libertador) continuará no mesmo sítio no dia seguinte.
Eu queria um Verão em que um amigo me dissesse, sentidamente
Dont Have To Be So Sad.Yo la tengo.
Eu queria, no dia seguinte, procurar nas ruas o perfume que eu julgava perfeito.
Eu queria, espantado, encontrar o Brian Wilson sozinho na marginal.
Eu queria escrever - eu quero.

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Francisco em 22.5.04
21.5.04
Em determinada altura da minha carreira radiofónica, por obrigação de funcionário, fiz uma meia dúzia de vezes o "Quando o telefone toca". Agora, não é preciso dizer a frase. Embalado pelo espírito do "Portugal Positivo" (...!!!), peçam que eu ponho ! Para a Lúcia, no Brasil, aqui ficam os Piano Magic.
help me warm this frozen heart
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Francisco em 21.5.04
20.5.04
Aqui está aquela musiquinha feita há um quarto de século de que falo no post anterior. Versão integral !
The Korgis - Everybody's Gotta Learn Sometime. (... tu ... ru ... ru ...)
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Francisco em 20.5.04
19.5.04
As musiquinhas que não largam a memória. Quando menos se espera ... vêm bater-nos à porta.
Por que será que me lembrei de "Everybody's Got To Learn Sometime" dos Korgis ? Será porque foi editada pela primeira vez num single em 4 de Abril de 1980 ? O album saiu a 1 de Julho. Nunca dei por ela durante uns 4 ou 5 anos. Depois, porque era a banda sonora de um spot publicitário-TV à "pura lã virgem", estranhou-se e entranhou-se. Agora, Beck cantou-a para a banda sonora do filme "ETERNAL SUNSHINE OF THE SPOTLESS MIND" dirigido por Michel Gondry.
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Francisco em 19.5.04
18.5.04
TBA aka NATALIE 'TUSIA' BERIDZE
Pequenas peças deste CD estariam a passar na Íntima Fracção, se houvesse espaço para ela. Passam na IF, naquela que não acaba, nem em mim, nem naqueles que a prolongam.
Nascida na Georgia, antiga União Soviética, há 24 anos, Natalie "Tusia" Beridze começa da melhor maneira. Segunda ela diz, a sua música é influenciada pelo folclore do seu país e pelos Kraftwerk, Björk, Squarepusher e até Prokokiev. Acredito. O resultado é inquietante e belo. Vozes e sintetizadores criando melodias que evocam uma paisagem longínqua.
Para se ter uma ideia mais precisa, digamos que é o contrário do Rock in Rio - Lisboa.
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Francisco em 18.5.04
12.5.04
Ouvir um relato de futebol através da RUC é uma experiência inesquecível.
Aquilo (o futebol) não pode ser levado a sério. São assim os relatos na RUC. Didácticos.
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Francisco em 12.5.04
11.5.04
"Music won't save you from anything but silence - not from heartbreak, not from violence." (Piano Magic)
Isto não é verdade.
Há sempre UMA música que nos salva. Aquela que se dirige aos corações. Especialmente aos que estão próximos dos olhos.
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Francisco em 11.5.04
9.5.04
8.5.04
Skalpel.
Polacos.
CD Ninja Tune.
Corte e costura de bom gosto.
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Francisco em 8.5.04
É impossível discutir seja o que for.
Se se tem razão, ou não tem
É totalmente indiferente:
ou se aceitam as regras do jogo, ou se muda de vida e de lugar.
(Jorge de Sena)
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Francisco em 8.5.04
5.5.04
A ler com atenção:
Outside, the fairground in snow, revolves like a waltz, funeral slow/And summer has gone, collapsed like a chair/Like the heart of a bird, a bell on the air/Inside, the wireless in snow/The orchestra drowns, funeral slow/And autumn has gone and with it the bloom - the harvest of stars, like moths to the moon/Help me warm this frozen heart
(Piano Magic)
Às vezes, é terrível. Que falta me fazem as viagens riscando a noite. O reequilíbrio. A tal "quilha interior".
Help me warm this frozen heart .

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Francisco em 5.5.04
A RÁDIO PERFEITA ?!
Está aqui a prova de que não há censura na TSF. Ainda bem ! Mas que está aberta uma brecha, está. A não ser que pagar a alguém para "dizer mal" de um dos aspectos polémicos da própria estação, também a faça facturar !
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Francisco em 5.5.04
2.5.04
Tinha ouvido vagamente falar do assunto. Hoje fui lá !
Aos sábados à noite, entre as 22 e as 24 horas, no bar do foyer do Hotel Tryp Meliá, em Coimbra, encontra-se um daqueles casos que me entristece por viver em Portugal. Um jovem pianista de formação (e sólida ! ) clássica, toca de tudo um pouco, sempre para lá da fronteira da perfeição. Cláudio Monteiro tanto oferece as grandes músicas de Cole Porter, como Satie, Chopin, Beethoven, sem deixar de fazer uma passagem pelo tema da Pantera Cor-de-rosa. Depois, ainda talvez nos calhe uma Rapsódia em Blue, de Gershwin, numa inventiva interpretação de um arranjo para piano e trompete ... só que sem trompete !
Feliz o hotel que tem como pianista um Cláudio.
Pobre país que o deixa ao fundo do bar, quase escondido, à mercê das conversas distraídas dos turistas. Eu bati palmas ! Não sei se era o único atento. Fui falar com ele. O Cláudio espera poder "fugir" para a Alemanha no Verão que vem.
À atencão das elites culturais com capacidade de pressão : não é só em Bragança que há talentos à beira do desperdício !
Um destes sábados entrem no foyer do Hotel Meliá, em Coimbra. Podem tomar só um café, mas o piano tocado pelo Cláudio Monteiro não vos largará os sentidos.

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Francisco em 2.5.04
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