Pouco para dizer, muito para escutar, tudo para sentir. A propósito do programa de rádio
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28.1.03
 

Dizem que Hergé desenhou o álbum " Tintin au Tibet" numa absoluta necessidade da pureza do branco. O blog da IF ficou mais branco para respirar melhor. Que tem isto a ver com a IF ? É que já passou pela IF um tema de Brel para um filme de Tintin : La chanson de Zorrino. Não é Brel que canta. O mais espantoso é que eu também não sei quem canta. Alguém sabe ?

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27.1.03
 
Será este blog uma traição à IF ? Uma vertigem impulsionada pela mesma força que empurrou os reality-shows ? Mesmo muito limitado, se comparado com o universo rádio, ele não deixa de mostrar alguma coisa que nunca esteve para ser mostrada. Será isto mau ou bom ?
Uma página na Web seria diferente. E talvez venha a ser.
A única justificação talvez seja esta : posso defender-me, sem ter necessidade de me esconder por completo. Nunca quis ter uma posição de distanciamento em relação aos ouvintes. Eu sou apenas mais um.

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25.1.03
 
INTIMA FRACÇÃO
25 / 26 de Janeiro 2003

# Cornelius : Tone Twilight Zone
# The Langley Schools Music Project : God only knows ( cover da canção dos Beach Boys )
# Astrud Gilbert e Chet Baker : Far away
# Tim Hardin : How can we hang on to a dream ( original )
# Echo and the Bunnymen : How can we hang on to a dream
# Nice : How can we hang on to a dream
# Giant Sand : Fly me to the moon
# Rogers Waters and the Bleeding Heart Band : The attack ( Banda Sonora do filme When The Wind Blows )
# Lambchop : The daily growl
# Impostor Orchestra : Cinema Program
# Donna Regina : Why
# Brokeback : Another routine day breaks

# Giant Sand : Astonished
# Chet Baker : Come rain or come shine
# Raz Ohara : I wanna be where you are
# Air : Playground ( vibraphone version )
# Múm : Finally we are no one
# Lee Hazlewood com Nancy Sinatra : You've lost that lovin' feeling
# Lambchop : My Blue Wave
# Tom Waits : I'm still here
# Bill Laswell : So much trouble in the world ( mix sobre tema de Bob Marley )

créditos finais sobre " Spicks & Specks " ( versão instrumental de uma canção dos Bee Gees incluída na banda sonora do filme Melody; tema-base do primeiro spot publicitário português que conquistou um prémio internacional - N.Y.C. - Torralta - 1972 )
música de acerto : Cornelius

Textos : colagens com material de Pablo Neruda " Vinte poemas de amor e uma canção desesperada ";

" Eu sou o desesperado, a palavra sem ecos, aquele que perdeu tudo, e teve um dia tudo. Última amarra, range em ti a minha ansiedade última, na minha terra deserta és a última rosa. Silenciosa. "
" Silenciosa."
" É esta a solidão de que estás ausente. Chove. O vento do mar caça errantes gaivotas. "
" A água anda descalça pelas ruas molhadas. Daquela árvore se queixam, como doentes, as folhas. "
" Tu revives no tempo, fina e silenciosa. "
" Silenciosa ! "
" Pensando, enredando sombras nesta profunda solidão. Também tu andas longe, mais longe que ninguém. Pensando, soltando pássaros, desvanecendo imagens, enterrando lâmpadas."
" Entre os lábios e a voz, algo vai já morrendo. Algo com asas de pássaro, algo de angústia e de esquecimento. Da mesma forma que as redes não retêm a água."

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23.1.03
 
O ouvinte da IF que tem contactado por e-mail e que sugeriu Giant Sand, afinal não é de Lisboa mas da Figueira da Foz.
Tem passado pelas páginas especializadas dos jornais um pequeno alarido a propósito do Langley Schools Music Project. São gravações feitas nos anos 70 por um grupo de crianças da escola com aquele nome, numa zona rural do Canadá. Versões de temas de referência da música pop.
Eu não me meto na conversa, mas já há uns tempos que as tinha descoberto. A preferência vai para a versão de "God only knows". Quem ler o princípio deste blog fica a saber porquê.
Ah ! Também pelo mesmo motivo não se surpreenderá com o meu entusiasmo por encontrar uma versão de " How can we hang on to a dream " feita pelos Echo and the Bunnymen.

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19.1.03
 
Pode acontecer, mas não devia. Um problema técnico (ainda não identificado) com a edição da segunda parte da IF desta noite, fez com que a IF se ficasse só pela primeira parte. É quase impossível que ao longo de 19 anos, um programa de rádio não passe por situações imprevistas e desagradáveis. Na época em que foi diário ( 93 / 96 ), aconteceu uns dias ir para o ar com um pequeno efeito de eco que não tinha originalmente. Foi resolvido. O que aconteceu com a IF de hoje à noite, foi simplesmente não haver nada no MD da segunda hora. Porquê ? Não sei ainda. O registo da primeira e segunda hora foi feito sequencialmente.
E o que me resta ? Pedir desculpa e confirmar o que sei há muito tempo : mesmo ao fim de muitos anos de profissão, podem cometer-se erros.
Estou desolado. É que estou mesmo. Cada emissão da IF é uma espécie de peça musical, de desenho, de quadro, de filme, de filha.

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18.1.03
 
INTIMA FRACÇÃO
18 / 19 de Janeiro 2003

# Howie Gelb : Avaible Space
# Dream Academy : It'll never happen again ( versão de uma canção de Tim Hardin )
# Magnetic Fields : Don't look away
# Lambchop : Flick
# This Mortal Coil : Morning Glory
# Tim Buckley : Morning Glory ( original )
# Beth Gibbons : Show
# Robert Wyatt : At last i am free ( versão de um tema dos Chic )
# The Gentle Waves : There was magic then
# Giant Sand : No reply
# Departure Lounge : Too late to die young


Textos : colagens e improvisos a partir de "Pensamentos e Meditações" de Kahlil Gibran.

" Quem pode responder às minhas perguntas ? Eu pergunto sobre aquilo que existe em mim; quero informar-me sobre mim mesmo.".
" O que é aquilo a que chamamos Amor ? Digam-me (diz-me), que segredo é esse que se esconde no tempo mas que permeia todas as consciências ? ".
" Que asas são aquelas que pairam sobre a minha almofada no silêncio da Noite e me deixam acordado, contemplando sabe Deus o quê ? ".

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17.1.03
 
Soube agora que o Blogspot foi bloqueado na China. De Pequim não virão mais "honoráveis saudações".
Na noite em que recebi um mail da Rondônia (Brasil), onde um estudante brasileiro me pedia informações sobre alguns temas que havia passado na IF, desfez-se-me o velho conceito de rádio. A internet tinha permitido uma emissão planetária. Foi através daquele ouvinte que recuperei a velha (resistente) canção de Lee Hazlewood (com Nancy Sinatra) : Some velvet morning.


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Frio. Frio. Frio. Chá quente. Chá verde aromatizado com jasmim. Chá de menta.
Do meio do frio chegam recados de ouvintes. Na última semana, uma ouvinte de Portalegre e outro de Lisboa têm sido assíduos no e-mail. De Lisboa veio uma excelente sugestão : Giant Sand
O CD "Chore of Enchantment". Passava habitualmente "No reply", mas chamaram-me a atenção para "Astonished". A alma dos Giant Sand é Howie Gelb, e ele também tem tido lugar na IF, a solo. Para além dos locais habituais de troca de ficheiros de música, a Amazon.com oferece ( ! ) o download gratuito de um tema do álbum.

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13.1.03
 


Morreu um dos Bee Gees. Maurice. Aparentemente os Bee Gees não têm nada a ver com a Intima Fracção. Mas têm. Este grupo de australianos que vieram adolescentes para Inglaterra, parece que agora só são lembrados pela sua fase "disco-sound". Aliás, foi nessa fase, na segunda metade dos horríveis anos 70, que devem ter feito dinheiro como quaisquer outras estrelas pop. MAS ! Parece que quase toda a gente se esqueceu da fase britânica, eram todos eles muito novos ( 17,18, 19 anos) e onde produziram canções interessantes. Em alguns casos, canções muito interessantes. Das memórias da IF fazem parte temas como :Spicks And Specks; Turn Of The Century (tenho comigo diversos takes desta música, incluindo o utilizado depois para publicação);New York Mining Desaster 1941; Craise Finton Kirk Royal Academy of Arts ( uma cançãozinha que se adaptava perfeitamente à desilusão da minha passagem pela Escola Superior de Belas-Artes); To Love Somebody (cantada por gente muito ilustre como Nina Simone, e tema incluído na banda sonora de um filme despretencioso, "Melody"); Please Read Me (Many years ago I was a simple man A simple man, no worries me I never lied Please read me. ); Day Time Girl (penso que foi a única música dos Bee Gees que passei na IF. Elegante. Levemente triste. Desanimada. Ouvi-a repetidas vezes em Setembro de 1968. Numa pequena praia do litoral oeste. À tarde, com um tempo entre a chuva e o sol, encontrava-me em casa do Pascoalinho (a última vez que o vi estava no I.S.Técnico) e ficava para ali à espera de um milagre qualquer saído das ondas em frente.
A música que mais impressiona neste momento é "I Started a joke". Desde o princípio de Dezembro que me tinha lembrado dela. Eles escreveram isto há trinta e cinco anos, quando Maurice Gibb tinha 18 para 19 anos : " Til I finally died, which started the whole world living, oh, if I'd only seen that the joke was on me. ". A partir daqui, confesso, para mim os Bee Gees deixaram de existir.
Mas esta meia dúzia de canções não merecem que sejam esquecidas em favor dos falsetes e coreografias que os australianos foram fazer para a América. Mas será que o público norte-americano merecia melhor ? Não temos também agora aqui (Portugal) uma enorme quantidade de subprodutos que até se aplicam muito bem à boçalidade reinante ?
Depois do Joe Strummer (Clash) - e como eu gosto de "Sandinista" - a morte de M.Gibb não me deixou indiferente. Lamento. É mais um bocadinho de mim que morreu. E não é tudo ... Também não fiquei indiferente à morte (assassínio ?) do José Viana. Quando era miúdo, desenhava um rabisco qualquer numa tela, e o José Viana partia dali para os desenhos mais inesperados e fantásticos que a mente de um garotinho não podia imaginar. Fascinante. E também me custou a morte do maestro S. Galarza. Não só porque também faz parte da minha infância, mas também porque tinha talento e uma delicada e contida elegância.






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12.1.03
 
INTIMA FRACÇÃO
11/12 de Janeiro de 2003

Lambchop : The daily growl
Tom Waits : I'm still here
Alpha : Sometime later
John Parish (com vocalização de PJHarvey) : Shrunken man
Martin Rev : Whisper
The MDH Band (com Daniel Lanois, Bill Frisell, Greg Cohen) : Satellite of love (reprise)
Lambchop : Flick
Elliot Smith : Because
Migala : Instrucciones para dar cuerda a un reloj
Spring Heel Jack : Overlude

Lambchop : I can hardly spell my name
Pearls before swine : The surrealist waltz
Piano Magic : Dark secrets look for light
Migala : Moon river
Morrissey : Moon river
The Montgolfier Brothers : Between two points
Lambchop : Backstreet girl
Emiliana Torrini : Ruby Tuesday
Association : Never my love

Textos : improvisos a partir de Walt Whitman
# " Agora só me resta ouvir,
Para juntar o que oiço a este canto, para deixar que os sons contribuam para
ele. "

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8.1.03
 


Um Janeiro tão cinzento só pode conduzir a uma IF de resistência. Como é que isso se faz ? Passando ao lado das poças de água ... ou então, batendo com o pé lá bem no meio.

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7.1.03
 
Cada vez gosto mais do disco dos Lambchop, "Is a woman". De cada vez que se ouve há novas sensações. Ruídos que não ouvimos à primeira (nem à segunda...), passam lá atrás. Uma verdadeira descoberta em cada audição. Este disco não deve ter lugar nas playlist energéticas das "rádiostodasiguais", e confesso que perdi tempo demais a passar a versão de "Backstreet girl". Há muito mais coisas a ouvir. É fundamental. Ou, se quiserem, é uma paixão. Se não fossem coisas como esta, já me tinha convencido de que era necessário pedir desculpa por viver aqui, neste momento. As pessoas parece que estão a mais em Portugal. Que chatice existir tanta gente ... Despedir, cortar, varrer para o Atlântico ou para Espanha. É uma maneira de cortar no deficit. Não haverá mais ninguém que se sinta a mais ? Se não fosse a música já me tinha convencido que eu é que era o culpado. Não me lembro de me sentir assim tão triste há muito tempo. Eu não fiz nada, mas prometo que mesmo assim não volto a fazer ...

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5.1.03
 
Tropecei agora aqui na versão dos REM para "Love is all around". Ao vivo, num CD single. A canção é belíssima. Embora tenha havido uma versão muito ligeirinha dos Wet Wet Wet, na banda sonora do filme "Quatro casamentos e um funeral", não foi o suficiente para destruir a imagem da original, que é dos Troggs. Para os interessados, os próprios Troggs têm pelo menos duas versões (quase iguais), embora a verdadeira se sinta imediatamente. A primeira vez que a ouvi foi quando os Troggs actuaram num espantoso espectáculo em Viena. Só tocaram duas músicas. A primeira, com o palco totalmente às escuras, foi "I can't control myself"(que esteve proibida na BBC). Começa com um súbito grito "OH ! NO !". Pára tudo e ouve-se o apresentador gritar " OH YES, THE TROGGS". Eu delirei com aquilo. Depois veio o "Love is all around" e se não chorei, estive perto. Foi em 1967 ou 68.
Para além desta (in)evocação, estou desesperado para pedir auxílio ao João Guedes. A minha voz, na IF, parece não estar a acompanhar a presença do resto do som. Falta-lhe presença técnica. Isto não me agrada. Alguma coisa se passa neste misterioso pequeno mundo de tecnologia que me rodeia no estúdio. Para quem notou, as minhas desculpas. Se não notaram, digam-me que é paranóia minha ! Obrigado.

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4.1.03
 
Acabei de ouvir uma curta versão de "Moon river", dos espanhóis Migala. Estou cheio de saudades da Audrey Hepburn. Já quase não há ninguém com aquela classe. Agora, a boçalidade tem invadido todos os cantos. Mesmo o canto da música e da poesia. Quando era miúdo julgava que a democracia ia nivelar tudo por cima. Enganei-me. Ou estavam enganados os que me passaram esta ideia. E parece que a Educação e a Cultura estão cada vez mais mal vistas ... "Pouco para dizer" !

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Não sei porquê ( ... sei, mas não me apetece explicar), fiquei espantado com a escolha do suplemento Y do Público. Não sei se o nº 1 vale mesmo por ser o primeiro, mas seja como for, "Is a woman", o CD dos Lambchop, está nos melhores do ano de 2002. É um magnífico disco. Simples, muito bonito e normal. Um conjunto de coisas muito difícil de juntar. Já li explicações que se escrevem para encher páginas, como falar em misturas entre Scott Walker com Tindersticks. É espantoso ! Eu penso que os Lambchop são um grupo (uma orquestra ?) de gente normal (de Nashville), que não tem nada de vazio nem de show-biz e que tem no bom gosto dos arranjos ( muito contidos ) e na voz do vocalista e letrista - Kurt Wagner - a base da sua especificidade.
Como cheguei aos Lambchop ?
Num fim-de-semana no campo, de noite, regressei a casa e encontrei a TV ligada. Serviço digital da TVCabo. Tenho a vaga ideia de estar ligada a SIC-Radical. Nem sei porquê. Apanhei em cheio, no silêncio da casa, com o vídeo "Is a woman", em animação, muito soft e bonito. Depois, numa investigação sobre covers, descobri a versão dos Lambchop para o tema dos Rolling Stones, "Backstreet girl". Passei a incluir esta versão nos alinhamentos da IF.
Este album, "Is a woman", inclui muitas preciosidades. É muito novo porque não segue, num único momento sequer, qualquer dos tiques que, dizem, fazem a música moderna. Duas das minhas preferidas são : "Flick" e " I can hardly spell my name". Em bónus tracks há a tal versão de que falei, mais outra para "This corrosion" dos Sister of Mercy. E uma canção chamada " Uti". Os Lambchop são muitos, por isso se diz que são uma orquestra de country-soul ( tinham que lhe pôr um rótulo ...). Mas eles têm uma versão soft para espectáculos, com 5 a 7 elementos. Estiveram na Europa em Setembro, tendo tocado em Bruxelas com Lee Hazlewood !!! Em Portugal isto seria de todo impossível ... As cervejeiras sabem lá quem é o Lee Hazlewood ! E a populaça dos concertos de Verão não sabe quem são nem os Lambchop, nem verdadeiramente ninguém ... Pois se eu já vi dois importantes nomes da rádio portuguesa, desses que ajudam a vender discos, a ignorar ostensivamente um concerto do Perry Blake. Enquanto o rapaz cantava, os senhores ficaram no bar à conversa por meio de uns drinks. Negócios, meus amigos ... Um desconsolo ! Quanto ao "Is a woman", vale mesmo a pena. Claro que estou a escrever para sintonizadores da Intima Fracção !

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3.1.03
 
I.F. 4 / 5 de Janeiro - 2003

Múm - I can't feel my hand anymore
John Cale - Close watch (versão ao vivo a que foram retirados os aplausos)
Suicide - Surrender
Departure Lounge - Equestrian Skydiving
A Guy Called Gerald - The first breath
Telefon Tel Aviv - Lotus above water
Justin Hayward - God only knows (versão do tema dos Beach Boys)
Goldfrapp - Long way south
Goldfrapp - Utopia ( miss world remix )
A reminiscent drive - Two sides to every story

2ª parte

Beth Gibbons and Rustin' Man - Romance
Ray Charles - You won't let me go
Montgolfier Brothers - Even if my mind can't tell you
Labradford - Up to pizmo
New Music - Areas
Slowdive - Blue Skied an' clear
Scott Walker - On your own again
créditos sobre o tema da série "Pippi Longstrumpf"
música complementar de Brian Eno com Daniel Lanois e Roger Eno; suplementar com Biosphere
efeito sonoro : ruído de metropolitano que se aproxima, pára, arranca e afasta-se
textos:
"Escolher. Eis uma questão. Escolher o que faço, como faço, com que intenção, com que objectivo. Do mesmo modo, escolher o que sinto, o que desencadeio nos outros, e o que penso, que atitude tomo perante a consciência. Escolher : é o caminho. Transmutação. A caminho não se sabe de quê." .
" Em termos absolutos, tudo é uma grande dúvida. temos apenas hipóteses; aventuras."
" A memória do ser amado é a recordação da divindade; lembrança do paraíso que paira agora no éter do segredo."
" O silêncio está carregadíssimo; paira sobre mim o invisível só por momentos entrevisto; ronda-me o inaudível só por veezs escutado. No entanto, sabiam-no bem as ... mãos que escreviam no passado, sem pensar : Nada ficará no tempo verbal incerto; chegará uma linha preciosamente inevitável." (João Wiborg)
" A impressão que se tem, no limiar do despertar, quando os esforços ipacientes que fazemos para adormecer e retomar um sonho agradável só servem para sublinhar a impossibilidade de reconstituir o estado anterior." (Mishima)


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1.1.03
 
Quero dar um salto de 35 anos. Enquanto este blog não fica mais organizado, deixo já aqui um disco que desde o final da Primavera passada se veio encaixar perfeitamente no espírito da Intima Fracção. "Finally We Are No One ", dos Mum. Sim, são nórdicos. Não é uma questão de onda. Têm aquela atmosfera de lonjura e nostalgia que é uma característica da IF. " I feel a nostalgie for an age yet to come." (St. Etienne) ... Sinto nostalgia por uma idade ainda para chegar. É o lado esperançoso a falar. Ninguém sente nostalgia sem ter experimentado o passado.


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Um esquecimento. "How can we hang on to a dream", um tema de Tim Hardin, é também uma referência incontornável. Conheci a música através da versão do final de 60's pelo grupo inglês "Nice". É inesperadíssima. A inclusão de um coro de crianças foi, na época, uma verdadeira celebração religiosa para quem tinha absoluta necessidade de uma fé que não era nenhuma das habituais. Nada a ver com psicadelismos e "hippalhadas" com os quais nunca me consegui entender. Uma única palavra de reconhecimento, nesse mundo, para Syd Barrett.

É ele fotografado em 2001.

É ele há 35 anos. Ah pois ...

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Esta é a capa do excelente Pet Sounds, editado em 1966, e onde está incluída a canção "GOD ONLY KNOWS".

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